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domingo, 15 de maio de 2016

Leptospirose

Trata-se de uma doença causada por uma bactéria chamada Leptospira que afeta cães, gatos, suínos, equinos, bovinos, ovinos, caprinos e animais silvestres.

É considerada uma zoonose, portanto, pode passar ao homem. Esta bactéria possui alguns tipos principais que são os sorovares Grippotyphosa, Pomona, Canicola e Icterohaemorrhagiae.

A Leptospirose costuma ter alta incidência nos locais onde existem os camundongos, a ratazana e o rato preto que são os reservatórios naturais da doença e também os principais transmissores da Leptospira aos animais e ao homem. Estes se contaminam através da urina dos roedores infectados.

Alguns locais são mais propícios a presença dos roedores transmissores da leptospirose: terrenos com lixo, esgoto, regiões onde ocorrem enchentes, locais onde seja feito armazenamento de grãos, campos de arroz, terrenos baldios com entulho e mato.

A Leptospirose ataca principalmente o fígado e os rins de forma aguda ou crônica.

Os principais sinais clínicos são: febre, dor, tremor e rigidez dos músculos, perda de apetite, fraqueza, vômito, diarreia, icterícia (amarelão), hemorragias, o animal toma muita água e urina muito mais do que costumava urinar ou pode parar de urinar, presença de sangue na urina, tosse, dificuldade para respirar e, em alguns casos, pode ocorrer morte sem a presença de sinais clínicos.

O diagnóstico da Leptospirose é realizado pelo Médico Veterinário através do exame clínico, exame de sangue, exame de urina e também com auxílio de testes laboratoriais específicos (sorológicos).

O tratamento depende da gravidade dos sinais clínicos, geralmente, exige internação para fluidoterapia, uso de antibióticos injetáveis, transfusão sanguínea e também podem ser necessários outros medicamentos de acordo com os sinais de cada paciente.

A Leptospirose é uma doença extremamente grave e que pode levar o animal à óbito ou pode causar infecções crônicas ou infecções sem sinais e, neste caso, o animal poderá transmitir a Leptospira pela urina infectada. Por isso, recomenda-se a vacinação periódica dos cães.

Converse com o Médico Veterinário a respeito de qual a vacina deverá ser aplicada no seu pet (V8 ou V10) e também qual a frequência de revacinação, pois, de acordo com o local onde o animal reside, se for em regiões com alto desafio, poderá ser necessária a vacinação semestral contra Leptospirose.

Fonte: http://www.vencofarma.com.br/blog-detalhe/15/doenca-do-rato---saiba-tudo-sobre-a-leptospirose-em-caes



domingo, 1 de maio de 2016

Hipotermia

Hipotermia é a queda da temperatura corporal. A temperatura fisiológica dos cães e gatos fica entre 38,5 oC e 39,2 oC. A hipotermia pode ser leve quando a temperatura corporal fica entre 32oC e 37oC, moderada entre 28oC e 32oC e grave abaixo de 28oC.

Os sinais de hipotermia são tremores, extremidades geladas (patas, orelhas e cauda), apatia que é a diminuição da resposta aos estímulos do ambiente, pulso fraco, pupilas dilatadas e diminuição da frequência cardíaca e respiratória. 

As principais causas da hipotermia são devido à falha no sistema nervoso central, doenças de diversas naturezas, infecção, uso de medicamentos, desnutrição, transporte inadequado, manuseio excessivo do animal e também pode ser motivada pela exposição às baixas temperaturas.

Na exposição ao frio extremo o animal pode entrar em estado hipotérmico onde ocorre diminuição do seu metabolismo e isto dificulta a recuperação da temperatura corporal.

Por isso, nos períodos de frio intenso é recomendado fazer o uso de abrigos, casinhas, caminhas, cobertores e até mesmo de roupinhas para manter o seu pet aquecido e prevenir a hipotermia pela exposição às baixas temperaturas.

Fonte: http://www.overstock.com/

Alguns pets, principalmente aqueles de pequeno porte e com pelagem curta como os cães das raças Pinscher, Dachshund e Chihuahua costumam exigir cuidados intensivos com relação à proteção do frio pelo uso de roupinhas.

Fonte: http://www.overstock.com/

Já o uso de roupinhas para cães da raça Poodle está condicionado à altura da pelagem do animal: aqueles tosados com altura de pelagem curta necessitam de roupinhas e aqueles com altura de pelagem mais longa não devem usar roupinhas, pois, isto poderá ocasionar a formação de nós na pelagem e lesões na pele.

Do mesmo modo, cães das raças Shih Tzu, Lhasa Apso e Maltês que estão com pelagem longa durante o inverno também não deverão utilizar roupinhas. Para essas raças são mais indicadas as cobertas e as caminhas do tipo iglu.

É importante escolher roupinhas, capinhas, caminhas e cobertas de tecidos macios e hipoalergênicos. As roupinhas devem ser confortáveis para o animal e não devem dificultar a sua movimentação.  

Também é necessário manter a roupinha e o abrigo do animal sempre limpos e secos para evitar proliferação de ácaros, fungos e bactérias.

Fonte: http://www.overstock.com/

Além disso, durante o inverno devemos ter outros cuidados para prevenir a hipotermia, tais como: evitar as tosas; cuidar com a temperatura da água do banho (usar somente água morna); fazer a secagem cuidadosa após o banho; evitar remover bruscamente o animal de um ambiente quente para um ambiente frio ou com correntes de ar; prender o animal em ambiente seco e aquecido para não permitir que ele busque deitar em ambientes frios e úmidos.

Lembre-se de manter em dia a vacinação do seu pet contra Cinomose, Gripe Canina e Gripe Felina, pois, estas doenças costumam ser mais frequentes no inverno.

Caso perceba que o seu pet está com sinais de hipotermia procure aquecê-lo imediatamente com bolsa ou garrafa de água quente envolvida em cobertores e leve-o para atendimento pelo Médico Veterinário.