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quinta-feira, 31 de março de 2016

Cálculo dentário

O cálculo dentário ou tártaro trata-se de uma placa dentária calcificada.


Fonte: http://crossroadsvets.net/


A placa dentária é um tipo de biofilme que se acumula sobre os dentes. Aos poucos, esta placa vai sendo mineralizada pelo cálcio presente na saliva e acaba formando o tártaro.

Este cálculo dentário prejudica o animal, pois, contém bactérias que podem causar gengivite, periodontite e também pode gerar o afrouxamento dos ligamentos periodontais e, consequentemente, a queda dos dentes.

Além disso, estas bactérias podem migrar pela corrente sanguínea e causar infecções em outros órgãos (principalmente fígado, rins e coração).


Fonte: http://balfouranimalhospital.com/


Podemos observar o cálculo dentário, principalmente, nos cães e gatos a partir dos 4 anos de idade e também naqueles animais que recebem alimento caseiro ou úmido.

Os principais sinais clínicos são: mau hálito, dentes amarelados, o animal pode apresentar sialorréia (salivação), gengiva irritada e com tendência à sangramentos e mobilidade dentária (dente mole) .

O diagnóstico é realizado através do histórico do animal, exame físico e em alguns casos o Médico Veterinário poderá solicitar radiografia odontológica e exames de sangue.

O tratamento é realizado através da remoção do cálculo com instrumentos manuais ou com aparelho de ultrassom dentário. Após a remoção do cálculo deve ser feito o polimento dos dentes. O polimento visa deixar a superfície dos dentes lisa e auxiliar na prevenção de nova formação de cálculo dentário.

Para que a remoção do cálculo seja feita de forma adequada é necessário o uso de anestesia geral. Por isso, recomenda-se a realização de exames pré-cirúrgicos para avaliação do grau de risco anestésico do paciente.

Para a prevenção de cálculo dentário recomenda-se oferecer apenas ração seca, realizar a escovação diária dos dentes e o uso de produtos para estimular a mastigação, tais como, brinquedos e ossos artificiais de borracha ou couro.


Fonte: https://www.cesarsway.com


Não é recomendado fornecimento de ossos naturais.

Recomenda-se utilizar na escovação apenas produtos com indicação de Uso Veterinário.

Podem ser utilizados produtos antissépticos bucais de uso veterinário, diluídos na água de bebida do animal, para reduzir o mau hálito e auxiliar na higiene bucal.

Algumas rações possuem hexametafosfato de sódio que visa auxiliar no controle do cálculo dentário.






Fonte: http://avdc.org




  

segunda-feira, 28 de março de 2016

Ciclo estral

A puberdade corresponde ao início da vida reprodutiva. As cadelas e as gatas costumam ter o início da puberdade entre 6 e 12 meses de idade.

A vida reprodutiva da cadela e da gata apresenta ciclos reprodutivos que são chamados ciclos estrais.

O ciclo estral é o período entre uma ovulação e outra.


Ciclo estral na cadela


A cadela geralmente apresenta 1 ou 2 ciclos estrais por ano, por isso é considerada monoéstrica. 

Na cadela, o ciclo estral possui 4 fases: proestro, estro (cio), diestro e anestro.


Ciclo estral cadela

Fonte: https://www.studyblue.com


  • Proestro

Nesta fase, a cadela pode apresentar vulva inchada e aumentada de tamanho, a fêmea atrai o macho, mas não permite a cópula, pode ou não ocorrer uma descarga vaginal hemorrágica, comportamento agitado e inchaço das mamas. Tem duração média de 9 dias.

  • Estro

É o período onde a fêmea permite a cópula, a vulva continua edemaciada e o corrimento muda de coloração podendo ser transparente ou amarelo claro. Nesta fase, ocorre a ovulação cerca de 24 a 48 horas após a aceitação do macho pela fêmea (no segundo ou terceiro dia do estro). Tem duração média de 9 dias. Caso ocorra a fertilização da fêmea, a gestação terá duração média de 58 a 63 dias.

  • Diestro

A fêmea passa a recusar o macho. Fica mais calma. O inchaço da vulva e corrimento vão diminuindo aos poucos, bem como a atração de machos. Algumas fêmeas podem apresentar pseudociese (gestação psicológica) e piometra durante esta fase do ciclo estral. Tem duração média de 75 dias.

  • Anestro

Inatividade sexual. Tem duração média de 125 dias.


Ciclo estral na gata



A gata pode apresentar vários ciclos estrais dependendo, principalmente, da temperatura e luminosidade do ambiente (primavera e verão). Sendo por isso chamada de poliéstrica.

Na gata, o ciclo estral pode apresentar as seguintes fases: proestro, estro (cio), interestro, metaestro, diestro e anestro.

  • Proestro

Costuma ter duração de 48 horas. A fêmea não aceita o macho. Pode apresentar inchaço da vulva. As principais alterações são comportamentais: vocalização intensa e rolamento do corpo.

  • Estro

A fêmea aceita a cópula. Tem duração de 5 a 7 dias. Nesta fase ocorre a ovulação.

  • Interestro

Corresponde ao intervalo entre um estro sem ovulação e o início de um novo ciclo estral. Tem duração média de 8 dias.

  • Metaestro

É a fase na qual ocorre a formação do corpo lúteo, responsável pela produção de progesterona para manutenção da gestação. Tem duração média de 2 dias. Ocorre apenas quando há ovulação durante o estro. Caso ocorra fertilização da fêmea, a gestação terá duração média de 63 dias.

  • Diestro

Esta fase ocorre quando a fêmea não teve ovulação seguida de gestação. Tem duração média de 40 dias. Assim como nas cadelas, algumas fêmeas podem apresentar gestação psicológica e piometra durante esta fase do ciclo estral.

  • Anestro


Corresponde ao período de inatividade sexual que ocorre entre os ciclos estrais. Geralmente, a gata permanece em anestro no outono e no inverno. 




Fonte: http://castracaosolidaria.org/





sábado, 26 de março de 2016

Intoxicação por chocolate

A intoxicação por chocolate é uma das 20 intoxicações mais comuns em cães.

Costuma ocorrer em época de férias e feriados (Natal e Páscoa).

Pode ocorrer em cães e mais raramente em gatos.


Fonte: http://www.hd-wallpapersdownload.com/


Os cães de raças de pequeno porte e os filhotes costumam apresentar sintomatologia mais grave, pois, o grau de intoxicação depende da quantidade e tipo de chocolate ingerido em relação ao peso corpóreo do animal.

A intoxicação ocorre devido aos alcaloides metilxantínicos presentes no chocolate, dentre estes, principalmente a TEOBROMINA e a CAFEÍNA.


Fonte: http://www.healthypets.com/


A dose letal mínima destas substâncias para cães é de 100 a 200mg/kg.

Ou seja: 7g de chocolate de confeiteiro por kg de peso vivo ou 60g de chocolate ao leite por kg de peso vivo. Por exemplo, a dose letal para um cão de 7kg seria de 120g de chocolate de confeiteiro ou 450g de chocolate ao leite.

O chocolate branco possui baixos níveis de metilxantinas, porém, costuma apresentar elevado teor de gordura o que pode provocar alterações hepáticas, gastrointestinais e pancreáticas em cães.

Os principais sinais clínicos da intoxicação por chocolate em cães são: vômito e diarreia, inquietação, poliúria (excesso de urina), rigidez muscular, tremores, excitação, crises epilépticas, aumento da temperatura corporal e também das frequências cardíaca e respiratória.

O diagnóstico é realizado através do histórico de ingestão recente de chocolate associado aos sinais clínicos e exame físico.

O tratamento da intoxicação por chocolate depende da gravidade dos sinais clínicos, geralmente exige internação para fluidoterapia, lavagem gástrica, medicações específicas para desintoxicação, controle do vômito e convulsões e para o monitoramento do paciente.

O prognóstico costuma ser favorável quando o tratamento é instituído de 2 a 4 horas após a ingestão do chocolate e reservado nos casos em que o animal apresenta crises epilépticas e alterações cardíacas. 

sábado, 19 de março de 2016

Como identificar quando seu pet está com dor?

A dor é uma sensação desagradável e de desconforto, porém, sua percepção pelos humanos é limitada, pois, os animais não verbalizam quando estão com dor ou onde está doendo.

Sentir dor reduz a qualidade de vida e causa sofrimento ao animal. Por isso, devemos estar atentos aos possíveis sinais de dor e buscar ajuda para tratá-la.

Para avaliar a dor em animais costuma-se seguir o princípio de que intervenções cirúrgicas, procedimentos de diagnóstico e doenças que causam dor em humanos também são dolorosas para os animais e exigem alívio da dor.

As causas mais comuns de dor em animais são: cardiopulmonar/cardiovascular, oncológica (tumores), dermatológica (otites, queimaduras e feridas na pele), odontológica (fraturas, estomatite), gastrointestinal (gastroenterite hemorrágica, pancreatite, torção gástrica), músculo esquelética (artrites, ruptura de ligamentos, discopatias), ocular (úlceras, glaucoma), urogenital (cistites, obstrução urinária, cálculos, parto), neurológica e procedimentos hospitalares e cirúrgicos.

Fonte: http://hometownanimalhospital.net/hometown-animal-hospital-weston-fl-veterinary/dog-cat-laser-therapy.php


Os sinais de dor envolvem alteração do comportamento normal, expressão de comportamentos anormais, reação ao toque e avaliação de parâmetros fisiológicos (frequência cardíaca, frequência respiratória, temperatura corporal e pressão arterial).

Os principais sinais de dor em um cão são:pupilas dilatadas, apatia, depressão, indiferença ao meio ou agressividade, buscar atenção do dono, ficar inquieto, tremor, gemer, uivar, latidos anormais, ficar ofegante, postura corporal anormal, expressão facial alterada, evitar deitar, esconder a parte do corpo dolorida, evitar movimentar-se, dificuldade para levantar-se, menor interação com o ambiente e com o proprietário, lamber excessivamente a parte dolorida e perda de apetite. 

Fonte: http://www.conhecer.org.br/enciclop/2014a/AGRARIAS/Avaliacao%20da%20nocicepcao.pdf

Os principais sinais de dor em um gato são: esconder-se, ficar em silêncio, postura corporal tensa, encurvar-se, diminuição da atividade física, diminuição ou parar completamente o grooming (autolimpeza), esconder a parte do corpo dolorida, diminuição da interação com as pessoas, rejeitar o alimento, comportamento agressivo quando uma pessoa e aproxima ou quando movimenta a parte dolorida, bufar, fugir, miar e gemer podem ocorrer em casos de dor grave.

Fonte: http://www.conhecer.org.br/enciclop/2014a/AGRARIAS/Avaliacao%20da%20nocicepcao.pdf


Fonte: https://www.avma.org/news/javmanews/pages/151101a.aspx


O tratamento da dor depende da origem e da causa e envolve o uso de medicamentos específicos e associações de medicamentos de acordo com o grau da dor leve, moderada, intensa ou torturante.

Por este motivo, evite medicar o seu animal por conta própria, pois, isto pode tornar a dor num processo de dor crônica, dificultando o tratamento e também alguns medicamentos como o Diclofenaco e o Paracetamol podem causar intoxicação grave e até mesmo levar cães e gatos à óbito.

Acupuntura
Fonte: http://www.healthypawspetinsurance.com/blog/2015/09/03/what-can-i-give-my-dog-for-pain/

Sempre procure o Médico Veterinário para identificar a causa da dor e instituir o tratamento mais adequado para o seu pet.




terça-feira, 15 de março de 2016

Síndrome da Disfunção Cognitiva Canina (“Alzheimer Canino”)

Atualmente, podemos observar que a longevidade dos cães tem aumentado. Isto ocorre, principalmente, graças aos avanços na Medicina Veterinária que permitem diagnosticar e tratar diversas doenças que antes levavam muitos animais à óbito. Também temos visto que o cuidado com os animais por parte dos tutores é cada vez maior.

Por isso, tem aumentado gradativamente os casos de doenças que costumam ocorrer em animais idosos. Uma destas doenças é a Síndrome da Disfunção Cognitiva Canina.

É certo que o animal idoso apresenta diminuição da cognição (capacidade de aprender), porém, perdas significativas de cognição devem ser investigadas.

Na Síndrome da Disfunção Cognitiva Canina, ocorrem alterações comportamentais do cão idoso decorrentes de alterações neurodegenerativas progressivas.

Os principais sintomas são: 
  • urinar ou defecar em local inadequado (costumava fazer em determinado local); 
  • diminuição ou aumento do apetite; 
  • insônia à noite ou dormir mais durante o dia; 
  • aumento ou diminuição da atividade diária; 
  • redução da interação com os tutores (não reconhece mais o dono ou outros animais com quem convivia, não vai receber os tutores quando chegam em casa e não quer brincar); 
  • dificuldade de aprendizagem (esquece comandos e truques); 
  • confusão e desorientação em casa (pode ficar preso em algum lugar e não conseguir sair sem ajuda ou pode ficar parado num mesmo local); 
  • comportamento compulsivo como lamber excessivamente algo ou uma parte do corpo, andar em círculos e vocalização excessiva (latir mais que o normal e sem motivo).


Fonte: http://healthypets.mercola.com/sites/healthypets/archive/2013/09/18/cognitive-dysfunction-syndrome.aspx


Estudos mostram que cerca de 28% dos cães com idade acima de 11 anos apresentam a Síndrome da Disfunção Cognitiva Canina. Acima dos 15 anos, este percentual sobe para 68% dos cães. As fêmeas caninas parecem ser mais predispostas do que os machos.

O diagnóstico presuntivo da Síndrome da Disfunção Cognitiva Canina é realizado através do histórico clínico, sinais clínicos (alterações comportamentais: desorientação, perda de interesse, distúrbios de sono, perda de comportamentos aprendidos) e exame físico (neurológico).

Além disso, o Médico Veterinário também poderá solicitar exames laboratoriais, radiografia, ultrassonografia, exames de urina, eletrocardiograma, exames de tomografia e ressonância magnética com objetivo de descartar qualquer tipo de patologia que possa apresentar sintomas semelhantes.

O tratamento da Síndrome da Disfunção Cognitiva Canina é realizado com medicamentos por via oral tais como antioxidantes, ácidos graxos ômega 3 e medicamentos específicos prescritos pelo Médico Veterinário. Bem como, enriquecimento ambiental e atividades de recreação também são recomendados.

Esta doença não tem cura, porém, o tratamento precoce permite reduzir o progresso da doença e melhorar a qualidade de vida do cão.





segunda-feira, 7 de março de 2016

Diabetes Mellitus

A Diabetes Mellitus é um distúrbio endócrino que pode acometer cães e gatos. 

Ela ocorre devido à incapacidade do pâncreas em secretar insulina e também quando a insulina não consegue se ligar aos receptores das células.

O papel principal da insulina é o de transportar a glicose para dentro das células e deste modo fornecer energia para que as células (músculo, cérebro, hemácias, etc) desempenhem suas funções.

Os principais sinais clínicos da diabetes são poliúria (urinar em excesso), polidipsia (ingerir água em excesso), polifagia (ingerir alimento em excesso), perda de peso e catarata.


Catarata bilateral

Fonte: http://towncentrevet.ca/your-diabetic-dog/

Algumas raças de cães são predispostas a desenvolver diabetes: Poodle, Scottish Terrier, Rottweiler e Samoyeda.

Medicamentos também podem predispor à diabetes: corticoides, progestágenos (anticoncepcional), estrógenos (abortivo), alguns diuréticos (hidroclortiazida), alguns betabloqueadores (propranolol).

Cães e gatos idosos e obesos são mais propensos a desenvolver diabetes. 

O diagnóstico da diabetes é realizado pelo Médico Veterinário através do histórico clínico, exame físico e exames laboratoriais (exame de sangue e de urina).

O tratamento é feito com aplicações de INSULINA e dieta especial.

Em algumas situações, o animal pode se encontrar em estado de hiperglicemia (excesso de glicose no sangue) ou hipoglicemia (diminuição de glicose no sangue) no momento do diagnóstico e neste caso o animal necessita ficar internado até a melhora clínica.


Teste de Glicemia

Fonte: http://thebark.com/content/preventing-and-treating-canine-diabetes

Logo no início do tratamento, também pode ser necessário fazer diversos exames de glicemia até definir a dose de insulina mais adequada ao paciente. Após a definição da dose de insulina devem ser realizados exames de sangue periódicos para monitoramento do tratamento.

quinta-feira, 3 de março de 2016

Epilepsia

A epilepsia é um distúrbio no cérebro que se caracteriza por crises convulsivas. Esta doença pode afetar cães e gatos.


Fonte: http://www.wooridleclinic.kr/


A crise convulsiva ocorre devido a uma descarga elétrica no cérebro e que provoca excitação dos neurônios responsáveis pelo controle motor do animal.

A crise convulsiva pode ser focal quando envolve apenas uma parte do cérebro e com isso observamos os sinais restritos a uma parte do corpo (cabeça, membros, etc.) ou generalizada quando afeta os dois hemisférios cerebrais, por isso, os sinais são observados em todo o corpo do animal.

Podemos observar três fases na crise convulsiva:
  1. Fase pródromo: ocorre alteração comportamental do animal (agitação), pode levar algumas horas ou até mesmo alguns dias.
  2. Fase aura: é início da crise convulsiva. Nesta fase o animal pode se esconder ou procurar o dono. As fases pródromo e aura são consideradas pré-ictal.
  3. Fase Icto: é o estado epiléptico. Geralmente dura de 1 a 2 minutos, mas pode chegar até 10 minutos. Após esta fase o animal pode voltar a si rapidamente ou ficar sonolento; alguns animais podem ficar inquietos, andar de forma desorientada, defecar ou urinar.

A Epilepsia pode ser Hereditária ou Adquirida


Na Epilepsia Hereditária os animais manifestam a primeira crise convulsiva entre 6 meses e 3 anos de idade. Geralmente é do tipo generalizada. As raças de cães predispostas são: Poodle, Beagle, Pastor Alemão, Pastor Belga, Lulu da Pomerânia, Setter Inglês, Golden Retriever, Husky Siberiano, Fox Terrier, Cocker Spaniel e São Bernardo.


Pastor Alemão e Husky Siberiano

Fonte: http://www.veterinarypracticenews.com


A Epilepsia Adquirida é provocada por uma agressão ao cérebro causada por infecção, inflamação, distúrbio metabólico, neoplasia (câncer), intoxicação ou trauma. Pode ocorrer em qualquer raça ou idade e geralmente a crise convulsiva é focal.

O diagnóstico da Epilepsia é realizado através do histórico clínico do animal, exame físico, exames laboratoriais e radiografias. Outros tipos de exames podem ser solicitados pelo Médico Veterinário caso o mesmo julgue necessário (tomografia, ressonância magnética, ultrassonografia, eletroencefalograma).

O tratamento da Epilepsia é realizado com medicamentos anticonvulsivantes por via oral em uso contínuo. Esta terapia anticonvulsivante exige monitoramento pelo Médico Veterinário e exames laboratoriais periódicos. O tratamento visa o controle da doença para reduzir ou cessar as crises convulsivas. Também devem ser tratados os distúrbios primários no caso da Epilepsia Adquirida.

Animais que estão em estado epiléptico devem ser encaminhados o mais rápido possível para uma Clínica ou Hospital Veterinário onde receberão o devido tratamento de urgência.


terça-feira, 1 de março de 2016

Giardíase

A Giardíase é uma doença causada pelo protozoário Giardia sp.

Costuma afetar principalmente cães e gatos jovens ou animais que estão imunossuprimidos. Trata-se de uma zoonose, ou seja, o animal pode transmitir a Giardia para o ser humano e vice-versa.

O animal pode se contaminar com a Giardia através da ingestão dos oocistos que podem estar presentes na água, no alimento, em outros animais infectados (moscas, baratas, ratos, cães e gatos) e em ambiente contaminados (bebedouros e comedouros).

Após o contágio, o animal pode ou não desenvolver a doença clínica. Porém, mesmo sem apresentar sintomas pode ser um foco de Giardia para o ser humano, para outros animais e/ou para o ambiente onde vive.

Os principais sinais clínicos da Giardíase são vômitos, inapetência e diarreia ou fezes pastosas com presença de muco (gelatina transparente) e sangue.


O diagnóstico pode ser realizado através do histórico clínico do animal, exame físico e exames laboratoriais ou testes rápidos realizados pelo Médico Veterinário.


Fonte: https://www.munch.zone


O tratamento depende da gravidade dos sintomas. Geralmente, é realizada a antibioticoterapia por via oral. Alguns animais mais sensíveis à doença podem necessitar de fluidoterapia e medicações para controle do vômito e neste caso precisam ficar internados.

A prevenção da doença envolve:
  1. Imunização dos cães, costuma-se aplicar 2 doses da vacina contra Giardia com intervalo de 21 dias entre a primeira e a segunda dose da vacina. E após, deve ser feito reforço anual;
  2. Cuidados de higiene do ambiente onde o animal vive e também com comedouros e bebedouros;
  3. Manter alimentos bem armazenados, para evitar que insetos ou ratos tenham contato com a ração;
  4. Desinfecção do ambiente com produtos a base de amônio quaternário (cloreto de benzalcônio);
  5. Fornecer apenas água potável aos animais e não permitir que os mesmos tomem água de poças, vaso sanitário ou de outras fontes duvidosas.
Fonte: https://www.reddit.com