Automedicação na Medicina Veterinária

Os medicamentos são substâncias químicas utilizadas para o tratamento de doenças. São extremamente benéficos para o alívio de sintomas e até mesmo para a cura de diversas doenças.

Foto: Ayla Verschueren

No entanto, é preciso ter cautela no uso de medicamentos, pois, requerem princípio ativo e dose adequada à espécie e ao peso do animal.

Por isso, é tão importante consultar o Médico Veterinário antes de administrar qualquer tipo de medicamento ao seu animal.

Caso o medicamento não seja utilizado na dosagem correta poderá causar efeitos colaterais indesejáveis e até mesmo a morte do seu animal. Alguns princípios ativos não são indicados de acordo com a espécie, por exemplo: não se deve administrar por conta própria: diclofenaco, piroxicam, ibuprofeno, sepurim, pirydium, paracetamol, AAS, enxaguantes bucais, antidepressivos, descongestionantes nasais em cães; e, jamais, administrar ou aplicar: AAS, paracetamol, ibuprofeno fenazopiridina, benzoato de benzila e permetrina em gatos.

Alguns medicamentos podem ter seu efeito potencializado ou anulado por determinadas substâncias, de modo que somente o Médico Veterinário poderá prever possíveis interações medicamentosas e impedir que estas ocorram através da correta prescrição.

Além dos casos onde a automedicação poderá causar efeitos colaterais indesejáveis como a INTOXICAÇÃO do animal. Também podemos observar que o uso indiscriminado de medicamentos pode provocar a manifestação de casos de resistência.  Isto se aplica aos ANTIBIÓTICOS. 

Atualmente, verificamos a ocorrência de bactérias resistentes aos antibióticos e o tratamento se torna mais dispendioso e difícil, às vezes até mesmo sem solução.

Os sintomas que o animal apresenta são indícios de que algo não está indo bem e um alerta de que é preciso procurar ajuda o mais breve possível. Procure fazer visitas periódicas ao Médico Veterinário e manter em dia as vacinas do seu pet. Diga não a Automedicação.

Consulte sempre o Médico Veterinário.