A neoplasia
mamária constitui numa nova formação no tecido mamário (nódulo, tumor ou câncer).
É bastante frequente nas cadelas e nas gatas.
Seu
surgimento é influenciado por fatores genéticos, hormonais e ambientais. Pode ser
benigna ou maligna (câncer). Cerca de 50% das neoplasias mamárias são benignas
e por isso não provocam metástase, ou seja, não vem a atingir outros órgãos
(pulmão, linfonodos, fígado e rins).
Estudos
tem mostrado que a ovariohisterectomia ou castração precoce das fêmeas diminui
o risco de tumor de mama em mais de 90%.
Enquanto que, o uso de progesterona ou estrógeno exógeno que está presente nos anticoncepcionais
e abortivos pode predispor ao aparecimento de nódulos nas mamas.
A obesidade, a alimentação rica em gFontea e a dieta caseira são fatores predisponentes para
neoplasias mamárias. Já uma dieta com ração contendo antioxidantes (vegetais carotenoides
e crucíferos) auxilia na prevenção das neoplasias mamárias.
Atualmente,
já está claro que a gestação e a lactação da cadela e da gata jovem não diminui o risco de apresentar
neoplasia mamária.
Os tumores
malignos possuem maior frequência em fêmeas de grande porte (Pastor Alemão) e
gatas das raças Siamês e Americano do Pelo Curto.
Nos
gatos o vírus da Leucemia Felina constitui um fator predisponente para
neoplasia mamária e para outros tipos de neoplasias, principalmente, malignas.
As gatas
possuem quatro pares de glândulas mamárias e estes possuem a mesma
possibilidade de desenvolvimento de neoplasias. Já as cadelas apresentam cinco
pares de glândulas mamárias. Sendo que, os nódulos costumam aparecer principalmente
(65 a 75% dos casos) no segundo par de mamas abdominais e nas inguinais. A
presença destes nódulos será detectada pelo Médico Veterinário durante o exame clínico.
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Além
dos nódulos, a fêmea pode apresentar febre, sinais de anemia, dificuldade para
respirar e emagrecimento. As neoplasias mamárias podem ulcerar (abrir) e
sangrar geralmente, quando se tratam de casos de câncer.
O diagnóstico
da neoplasia mamária é realizado através do histórico clínico do animal, exame clínico
e exames complementares tais como: exame de sangue, radiografia de tórax,
ultrassonografia abdominal e exame histopatológico da neoplasia (biopsia/citologia).
O
tratamento é variável conforme a determinação se a neoplasia mamária é benigna
(adenoma, papiloma, hiperplasia fibrose ou cisto) ou maligna (carcinoma ou
sarcoma) e também de acordo com o tipo histológico e estadiamento da neoplasia.
Geralmente,
o tratamento envolve a remoção cirúrgica de todas as mamas da cadeia mamária afetada
(lado direito e/ou esquerdo) e também dos linfonodos ligados a esta cadeia
mamária.
Existem
outros tipos de tratamento como a quimioterapia e a radioterapia, mas estes são
específicos para cada tipo de tumor.
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