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segunda-feira, 11 de abril de 2016

Neoplasias mamárias

A neoplasia mamária constitui numa nova formação no tecido mamário (nódulo, tumor ou câncer). É bastante frequente nas cadelas e nas gatas.

Seu surgimento é influenciado por fatores genéticos, hormonais e ambientais. Pode ser benigna ou maligna (câncer). Cerca de 50% das neoplasias mamárias são benignas e por isso não provocam metástase, ou seja, não vem a atingir outros órgãos (pulmão, linfonodos, fígado e rins).

Estudos tem mostrado que a ovariohisterectomia ou castração precoce das fêmeas diminui o risco de tumor de mama em mais de 90%.

Enquanto que, o uso de progesterona ou estrógeno exógeno que está presente nos anticoncepcionais e abortivos pode predispor ao aparecimento de nódulos nas mamas.

A obesidade, a alimentação rica em gFontea e a dieta caseira são fatores predisponentes para neoplasias mamárias. Já uma dieta com ração contendo antioxidantes (vegetais carotenoides e crucíferos) auxilia na prevenção das neoplasias mamárias.

Atualmente, já está claro que a gestação e a lactação da cadela e da gata jovem não diminui o risco de apresentar neoplasia mamária.

Os tumores malignos possuem maior frequência em fêmeas de grande porte (Pastor Alemão) e gatas das raças Siamês e Americano do Pelo Curto.

Nos gatos o vírus da Leucemia Felina constitui um fator predisponente para neoplasia mamária e para outros tipos de neoplasias, principalmente, malignas.

As gatas possuem quatro pares de glândulas mamárias e estes possuem a mesma possibilidade de desenvolvimento de neoplasias. Já as cadelas apresentam cinco pares de glândulas mamárias. Sendo que, os nódulos costumam aparecer principalmente (65 a 75% dos casos) no segundo par de mamas abdominais e nas inguinais. A presença destes nódulos será detectada pelo Médico Veterinário durante o exame clínico.


Foto fonte: https://sansawkennels.wordpress.com


Além dos nódulos, a fêmea pode apresentar febre, sinais de anemia, dificuldade para respirar e emagrecimento. As neoplasias mamárias podem ulcerar (abrir) e sangrar geralmente, quando se tratam de casos de câncer.

O diagnóstico da neoplasia mamária é realizado através do histórico clínico do animal, exame clínico e exames complementares tais como: exame de sangue, radiografia de tórax, ultrassonografia abdominal e exame histopatológico da neoplasia (biopsia/citologia).

O tratamento é variável conforme a determinação se a neoplasia mamária é benigna (adenoma, papiloma, hiperplasia fibrose ou cisto) ou maligna (carcinoma ou sarcoma) e também de acordo com o tipo histológico e estadiamento da neoplasia.

Geralmente, o tratamento envolve a remoção cirúrgica de todas as mamas da cadeia mamária afetada (lado direito e/ou esquerdo) e também dos linfonodos ligados a esta cadeia mamária.

Existem outros tipos de tratamento como a quimioterapia e a radioterapia, mas estes são específicos para cada tipo de tumor.


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